A vida na creche
A
inserção da criança na creche é um dos momentos mais
importante na vida da criança e da mamãe. É a primeira separação
real dos dois, marcando a sua entrada no mundo social. Claro que isso
não pode acontecer de forma brusca.
Mas
a creche pode ser benéfica principalmente às crianças paparicadas
demasiadamente pelos pais. É lá que se dá a iniciação da
autonomia da criança. E isso assusta principalmente a mamãe que vê
seu filho como um bebezinho incapaz de crescer sozinho, o que
infelizmente é comum de ocorrer.
Creche
x mimo -
Aos poucos a mamãe verá ações importantes que a criança levará
para toda a vida, como a convivência social, começando o processo
de amizade, de divisão e colaboração mútua, desenvolvimento da
linguagem e de conhecimento do mundo. Brincadeiras entre crianças,
em creches, contribuem para acelerar o processo de socialização.
Muitas
crianças pulam a fase de creche e entram no colégio por volta dos 3
ou 4 anos, quando já absorveram lições boas, mas também más dos
pais. A criança mimada pode se achar a “dona do mundo” diante de
tanto paparico, dificultando no contato com os demais colegas.
Para
Jean
Piaget,
o sujeito constrói
seu próprio conhecimento, processo que se dá a partir da interação
com os outros e com o mundo dos objetos e das ideias. Por isso, o
currículo da creche deve apontar quais experiências de aprendizagem
são fundamentais para o desenvolvimento da criança, levando-se em
conta as principais conquistas deste período, como a marcha, a
linguagem, a formação do pensamento simbólico e a sociabilidade. É
este projeto pedagógico que vai orientar as ações e definir os
parâmetros de desenvolvimento dos meninos e meninas.
Maternal:
Proponha brincadeiras diárias de esconder; encaixar peças;
construir pistas; experimentar as propriedades dos objetos: quais
rodam e quais não, quais flutuam e quais não, quais são duros e
quais são moles; jogar bola; cirandar; imitar gestos motores e
vocais dos companheiros.
Maternal:
Estimule que os pequenos explorem diferentes espaços através de
diversos movimentos, como engatinhar, sentar, manipular objetos,
arrastar-se, rolar (circuito de obstáculos: túneis, passar por
baixo de..., pneus etc.). A partir da conquista da marcha, as
crianças podem aprender a correr, saltar, pular, subir e descer com
maior autonomia.
Nas
experiências de cuidado na creche, as crianças aprendem a
vestir-se, pentear-se, alimentar-se e fazer sua higiene. Além disso,
aprendem a sentir-se bem com esses hábitos. O professor
– que é o principal
parceiro da criança nas ações de auto cuidado e precisa estar
ciente do conteúdo simbólico de cada um desses hábitos
– deve propiciar
atividades contínuas de estímulo à autonomia, pois é com essas
experiências que a criança entende as capacidades e inabilidades
humanas e compreende as diferenças entre as pessoas como elementos
de legitimidade. Com isso, os pequenos constroem sua forma de
perceber e reagir às mais diversas situações, de acordo com
possíveis regras de sociabilidade.
Fonte
de pesquisa: site:
http://guiadobebe.uol.com.br/a-primeira-ida-a-creche/
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